quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desabafo....

Esta semana li num blog que a literatura é uma ocupação solitária. Concordei, amei a frase. E fiquei pensando o que seria o jornalismo? Não cheguei a nenhuma conclusão, só que, se Deus me desse a oportunidade de voltar no tempo, não faria. O jornalismo seria para mim como aqueles amores platônicos, da juventude, quando a gente se apaixona por um guitarrista de uma banda de rock longínqua, no tempo e no espaço. Hoje ele é para mim como aqueles relacionamentos loucos, de mulheres que apanham todos os dias e nem por isso deixam de amar. É isso. Só um desabafo de uma operária solitária da comunicação.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Esperar a tempestade passar ou aprender a dançar na chuva?

Pode ser levado ao pé da letra ou não. Se traduzirmos essa frase pelas coisas da vida, aprenderemos uma lição importante. Outro dia eu conversava com o namorado de uma prima, em Lajeado. Ele me disse que a ante-sala da prefeita sempre está vazia. Eu não entendi e pedi que me explicasse. Ele disse: - "Lajeado está em pleno vapor. Num estado de desenvolvimento constante. Isso porque não esperamos nada do Executivo. Corremos atrás. Aqui cada um faz a sua parte". Estão dançando na chuva!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Comentário de Josias Fontoura sobre "Os escolhidos do Metrô"

"Acabei antes de ontem teu livro; não sei até que ponto sou crítico, mas tu tem um estilo fascinante. Se por um lado tu diz que eu sou muito americanizado, só achei gente parecida contigo entre os russos, talvez um francês que comecei a ler um tempo atrás (...) Sinceramente, não sei como tu se permitiu deixar “os escolhidos do metrô” guardado por oito anos! Sendo que tu, mais que eu, sabe o que é qualidade de escrita. Certamente, o existencialismo não é o meu estilo preferido, a não ser quando se trata de análise, mas me surpreendi de como a tua abordagem dos escolhidos é profunda e retrata somente coisas que inconsequentemente acabam por passar pela nossa vida em algum momento. Mais que tudo, admiro de verdade o fato de tu não ter tido vergonha de contar a vida pelo lado mais cru e poético, com todas as vulgaridades e egoísmos de que todos nós fazemos parte, mas que sempre mantemos escondido até mesmo dos mais íntimos. O leitor, mesmo não te conhecendo, te conheceria... Ora, me esqueço do teu hippismo interior."

terça-feira, 6 de outubro de 2009


Aí está, "Os escoilhidos do metrô - para diamantes loucos e raros"
Sessão de autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre no dia 6 de novembro às 19h30.

E tem mais
Sarau dos escritores - Feira do Livro de Novo Hamburgo - 17/10 15h

Feira do Livro de Campo Bom - 24/10 - 9h30

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cidadela

Um agradecimento especial para a Editora Cidadela - Defensora dos escritores oprimidos...

Lançamento "Os Escolhidos do Metrô - para diamantes loucos... e raros"

Lançamento na Feira do Livro de Estância Velha - 27/09 - sessão de autógrafos durante toda a tarde;
Lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre - 6/11, às 19h30 - sessão de autógrafos.
Quero tomo mundo lá... ou aqui...

sábado, 12 de setembro de 2009

Os escolhidos do metrô - Lançamento Feira do Livro de Estância Velha - de 26 a 30 de setembro

Engavetado por quase uma década, "Os Escolhidos do Metrô" sai da gaveta num domingo cinzento. Neste dia (...) olho para um lado e vejo uma amoreira. Penso: plantei uma árvore. Olho para outro lado e vejo Gabriela. Penso: tive uma filha (...) E então, neste domingo cinzento, tiro as empoeiradas e amareladas páginas da gaveta e decido: é hora de publicar o meu livro! Espero que gostem.

"Os Escolhidos do Metrô"

Eram apenas alguns personagens, revitalizados na imaginação de um autor de ilusões, autor de uma peça que, baseada na vida real vai fundindo sonho e realidade até que a morte separe o real do virtual. Enquanto isso, as luzes das auras loucas e brilhosas das mentes solitárias dos personagens escolhidos a dedo vão se desenrolando na tinta latente da caneta que desliza inquieta e trêmula sobre o pequeno pedaço de papel. Aquelas palavras soltas conceituam e cultuam os escolhidos, para depois levá-los pela mão até o circo de lona colorida, com um picadeiro central lotado de personagens com a difícil tarefa de fazer rir os palhaços, malabaristas e acrobatas das arquibancadas, que esperam afoitos pela gargalhada que vai limpar os pulmões e as amarguras das suas vidas. Quem são os passageiros escolhidos no metrô, para onde vão, que sonhos tem, o que pensam? Desvendar as mentes que, silenciosas, acompanham o balanço do trem é como procurar nos confins das suas almas, suas sementes, suas essências. Aquela tinta que borra o pequeno pedaço de papel passa os dias a lapidar emoções perdidas em semblantes pálidos. Sei que não posso invadi-los como uma forasteira. Sinto isso nos olhares insistentes e curiosos que rebatem meus apontamentos, e isso se expande no telão do picadeiro, clamando pela primeira gargalhada da platéia.