terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cidadela

Um agradecimento especial para a Editora Cidadela - Defensora dos escritores oprimidos...

Lançamento "Os Escolhidos do Metrô - para diamantes loucos... e raros"

Lançamento na Feira do Livro de Estância Velha - 27/09 - sessão de autógrafos durante toda a tarde;
Lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre - 6/11, às 19h30 - sessão de autógrafos.
Quero tomo mundo lá... ou aqui...

sábado, 12 de setembro de 2009

Os escolhidos do metrô - Lançamento Feira do Livro de Estância Velha - de 26 a 30 de setembro

Engavetado por quase uma década, "Os Escolhidos do Metrô" sai da gaveta num domingo cinzento. Neste dia (...) olho para um lado e vejo uma amoreira. Penso: plantei uma árvore. Olho para outro lado e vejo Gabriela. Penso: tive uma filha (...) E então, neste domingo cinzento, tiro as empoeiradas e amareladas páginas da gaveta e decido: é hora de publicar o meu livro! Espero que gostem.

"Os Escolhidos do Metrô"

Eram apenas alguns personagens, revitalizados na imaginação de um autor de ilusões, autor de uma peça que, baseada na vida real vai fundindo sonho e realidade até que a morte separe o real do virtual. Enquanto isso, as luzes das auras loucas e brilhosas das mentes solitárias dos personagens escolhidos a dedo vão se desenrolando na tinta latente da caneta que desliza inquieta e trêmula sobre o pequeno pedaço de papel. Aquelas palavras soltas conceituam e cultuam os escolhidos, para depois levá-los pela mão até o circo de lona colorida, com um picadeiro central lotado de personagens com a difícil tarefa de fazer rir os palhaços, malabaristas e acrobatas das arquibancadas, que esperam afoitos pela gargalhada que vai limpar os pulmões e as amarguras das suas vidas. Quem são os passageiros escolhidos no metrô, para onde vão, que sonhos tem, o que pensam? Desvendar as mentes que, silenciosas, acompanham o balanço do trem é como procurar nos confins das suas almas, suas sementes, suas essências. Aquela tinta que borra o pequeno pedaço de papel passa os dias a lapidar emoções perdidas em semblantes pálidos. Sei que não posso invadi-los como uma forasteira. Sinto isso nos olhares insistentes e curiosos que rebatem meus apontamentos, e isso se expande no telão do picadeiro, clamando pela primeira gargalhada da platéia.